O dólar está caindo rapidamente com a aproximação da divulgação do PIB do primeiro trimestre dos EUA. É claro que números bons serão favoráveis à moeda, já que isso apoiará o Fed em sua insistência em manter uma política agressiva para conter a inflação alta.
A falência do Silicon Valley Bank no mês passado e a subsequente turbulência no mercado aumentaram as chances de os bancos retirarem os empréstimos das empresas e dos consumidores, dando início a uma nova crise de crédito. Mas as condições financeiras mais apertadas podem ajudar a esfriar a economia, e é por isso que o Fed está tentando seguir com os aumentos taxas de juros.
Os próximos dados do PIB dos EUA para o primeiro trimestre deste ano ajudarão a lidar parcialmente com essa questão, já que uma queda não significativa nas taxas de crescimento e um aumento de 2,0% convencerão o Fed a manter sua política anterior e preparar pelo menos mais alguns aumentos de taxa. Mas se os dados decepcionarem e ficarem significativamente abaixo de 2,0%, o banco central será forçado a interromper a abordagem agressiva em relação à política monetária.
O Fed aumentou agressivamente as taxas de zero para a faixa atual de 4,75% a 5% e espera-se que anuncie outro aumento de 25 pontos-base na reunião de 2 a 3 de maio.
Em termos do mercado forex, o euro está em demanda, já que todos esperam uma desaceleração no crescimento do PIB dos EUA e uma política mais conciliadora do Fed. Os compradores definitivamente têm uma chance de continuar um aumento de preços, mas a cotação precisa se consolidar acima de 1,1030 e atingir 1,1070 o mais rápido possível. Somente isso provocará um aumento muito maior para o novo nível de resistência de 1,1100 e para 1,1130. Caso haja um declínio próximo de 1,1030, o par cairá ainda mais para 1,0990 e para o próximo nível de suporte de 1,0955.
*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.
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